Além de ser uma ferramenta para o envelhecimento saudável, a especialidade também é importante para a socialização
Ainda que com o envelhecimento seja natural perder parte da mobilidade do corpo, é importante garantir que esse processo seja feito da maneira mais saudável possível. Assim, os exercícios físicos e, em especial a fisioterapia, tornam-se elementos ainda mais fundamentais na terceira idade.
“Uma pessoa que se movimenta é mais alegre e positiva”, afirma a fisioterapeuta Helena Beatriz Erthal de Oliveira. “Desta forma, a fisioterapia é importante para os idosos não somente como uma reabilitação, mas também como prevenção, manutenção das amplitudes de movimento, ganho de força e melhora na qualidade de vida”.
Para definir quais exercícios são indicados, é preciso avaliar previamente a capacidade de cada idoso. Ainda assim, exercícios de aquecimento e fortalecimento devem sempre estar presentes na rotina das atividades.
“Independentemente do idoso, sempre devemos realizar exercícios para o corpo como um todo. Desta forma, é importante realizar um leve aquecimento, alongamentos de coluna cervical, membros superiores e inferiores. Para finalizar, um trabalho leve de fortalecimento das musculaturas trabalhadas inicialmente”, explica Beatriz.
Além dos benefícios para o corpo, a modalidade também é fundamental para o bem-estar da pessoa na terceira idade. Uma vez que as amplitudes de movimento melhoram, os idosos se tornam mais aptos a realizar atividades simples do dia a dia, como pentear o cabelo, vestir uma blusa ou levar o talher à boca. “Conseguindo isso, o idoso sente-se útil e capaz, melhorando sua autoestima e ganhando um pouco mais de independência, liberdade e vida,” destaca a fisioterapeuta.
SOCIALIZAÇÃO
Por outro lado, a especialidade também é uma ferramenta importante para a socialização com outras pessoas da terceira idade e, nesse sentido, as casas de repouso são um palco importante desse processo. Com a fisioterapia integrada às atividades rotineiras, os idosos aprimoram seu condicionamento físico e criam novos laços de relacionamento com outros moradores e profissionais.
“Individualmente, os exercícios visam diretamente o tipo de tratamento fisioterapêutico e conduta necessários para cada caso. Já em grupo, são trabalhados não somente as partes de prevenção física, mas também as relações interpessoais, comuns em lares e essenciais para a rotina da pessoa idosa”, conclui Helena.