Os benefícios de uma Casa de Repouso na vida do Idoso

Além de criar uma rotina, os lares proporcionam novas relações sociais, fundamentais para bem-estar físico e mental da pessoa idosa


Envelhecer faz parte do processo natural da vida, mas isso não significa que, com o passar dos anos, o convívio social deixe de ter importância. Muito pelo contrário: o relacionamento com outras pessoas, sobretudo da mesma idade, tem forte influência sobre o estado mental e até mesmo físico do idoso. Desta forma, as casas de repouso surgem como alternativa para essa e outras questões da terceira idade.

A mudança para uma casa de repouso propicia uma interação e uma retomada da vida social do idoso,” afirma Paula Gomes Loyola, especialista em Gestão Geriátrica pela Business School Barcelona (EADA) que atua há 15 anos com o público e diretora da SeniorOnline, plataforma gratuita de pesquisa de casas de repouso em Curitiba.

“Dentro de casa, ele geralmente é atendido por uma pessoa apenas, seja cuidador ou familiar. Ainda assim, com pouco estímulo, pouca condição de se desenvolver uma conversa mais interessante e a televisão ficando ligada o dia todo, esse contato vai se empobrecendo com o tempo, dentro da solidão que se cria nesse ambiente”, complementa a especialista. 

Já em casas de repouso, dificilmente os idosos ficam sozinhos. Além da companhia de outros moradores, funcionários e profissionais da saúde, os lares possuem um ambiente bastante dinâmico: musicoterapia, terapia ocupacional, arteterapia, fisioterapia, festas, aniversários, eventos e visitas da família, são apenas algumas das atividades proporcionadas.

 “Tudo isso, incorporado, faz com que o idoso ganhe cor, ânimo e novos contatos,” complementa Paula. “Com uma rotina mais regrada, ele gasta mais energia, então come e dorme melhor. Falar e estar junto de outras pessoas, andar, ir para a cozinha, quarto ou jardim, faz com que ele ganhe mais vida”.

Vale ressaltar que, em lares de cuidado todas as atividades programadas são monitoradas 24h pelas equipes. Com isso, além de os riscos de queda diminuírem drasticamente, idosos com necessidades especiais, como fraturas, Doença de Alzheimer (DA), que tenham sofrido Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou que façam uso de traqueostomia, por exemplo, têm acompanhamento contínuo.

“Uma boa equipe faz toda a diferença. Eles gostam de fazer o atendimento, têm aptidão e muito carinho pelos moradores. Criam sintonias e laços muito fortes, o que faz com que o idoso fique feliz,” conclui. 

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